Sem dúvida que gosto de abusar da sorte. Mas quem não gosta?
Quando tenho um pouco quero ter ainda mais um pouco. E quando há mais um pouco pode haver mais um pouco ainda e ainda mais uma quantidade de tão poucos que tão poucos são que nunca parecem muito..
No entanto, vezes há em que querendo poucos e poucos, se perde muito ou se fica com nada. Para essas horas há a solidão, que real ou aparente, quando acompanhada por uma boa música sabe a saudade.
Mas pronto, sorte é incerteza, é desumano, inumano, de controlo intangível.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
Outono/Inverno
Parece que foi ontem a chegada da Primavera e todo o meu contentamento...
Pois agora estão a chegar os tempos tristes do Outono e do Inverno. Digo tristes não porque falte o cheiro das castanhas ou o cheiro da chuva, mas tristes porque há menos horas de exposição solar. Porque há mais nuvens no céu que não deixam chegar a luz...
E tudo isto acontece agora que começa um novo período de trabalho. Agora sim, deveria vir o calor e o Sol.
Mas não, deixam-se os chinelos e os decotes nos armaários e saem à rua as botas e os cachecõis. Saem os guarda-chuvas e os olhares tristes. As correrias moderadas para não esorregar na calçada desgastada e o olhar constantemente para o céu para ver quando vem a próxima descarga de água.
Há sítios, onde faz muito frio e vê-se a neve no cimo da serra. Onde o expirar parece uma baforada de um cigarro e o primeiro inspirar na rua parece um ataque à nossa integridade física. Há sítios onde o Outono cheira mesmo a àrvores e a lareiras, cheira ao sol das 11h da manhã que derrete as geadas e que dá um aroma que nenhuma especiaria indiana conseguirá algum dia atingir. Há sítios que trazem saudades no Outono/Inverno. Enfim..
Contudo, o Outono/Inverno também é lindo como todos os outros, é solamente um pouquito mais dificil, mas ninguém disse que isto era fácil. Ou, como se diz na língua inglesa, nobody said it was easy, como diz a canção:
Pois agora estão a chegar os tempos tristes do Outono e do Inverno. Digo tristes não porque falte o cheiro das castanhas ou o cheiro da chuva, mas tristes porque há menos horas de exposição solar. Porque há mais nuvens no céu que não deixam chegar a luz...
E tudo isto acontece agora que começa um novo período de trabalho. Agora sim, deveria vir o calor e o Sol.
Mas não, deixam-se os chinelos e os decotes nos armaários e saem à rua as botas e os cachecõis. Saem os guarda-chuvas e os olhares tristes. As correrias moderadas para não esorregar na calçada desgastada e o olhar constantemente para o céu para ver quando vem a próxima descarga de água.
Há sítios, onde faz muito frio e vê-se a neve no cimo da serra. Onde o expirar parece uma baforada de um cigarro e o primeiro inspirar na rua parece um ataque à nossa integridade física. Há sítios onde o Outono cheira mesmo a àrvores e a lareiras, cheira ao sol das 11h da manhã que derrete as geadas e que dá um aroma que nenhuma especiaria indiana conseguirá algum dia atingir. Há sítios que trazem saudades no Outono/Inverno. Enfim..
Contudo, o Outono/Inverno também é lindo como todos os outros, é solamente um pouquito mais dificil, mas ninguém disse que isto era fácil. Ou, como se diz na língua inglesa, nobody said it was easy, como diz a canção:
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Life again..
que cena triste a vida..
triste porque ora despoleta como um raio de luz
ora se amufanha como um telhado que sucumbe à força que a neve nele exerce.
música..
a vida é música e a música é vida.
nestas voltas todas ainda acho que a música supera tudo e todos
dizem que ela, a música, é a expressão dos homens.
há músicas que se repetem em refrões, há músicas sem grandes versos, há milhões de tipos de músicas e há músicas como vidas...
há, ou houve, um homem que me fascina
ele cantava algo como:
"And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend, Ill say it clear,
Ill state my case, of which Im certain."
e na realidade, há momentos da vida que se parecem com estes versos
quando tudo parece realmente mau, mal feito e tudo definha na nossa cabeça
no entanto, a maneira como esta música acaba é algo espantoso (tal como a vida depois acaba por ser)
"For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things he truly feels;
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows -
And did it my way!"
para que serve um homem?
para que servem as tristezas e as alegrias quando chega um fim ou uma altura menos boa?
no fundo não somos nada e andamos a lutar por algo e no fim acabamos com nada;
ou seja, trazemos nada e levamos nada: o saldo é sempre positivo.
I will do it my way...sure i will
triste porque ora despoleta como um raio de luz
ora se amufanha como um telhado que sucumbe à força que a neve nele exerce.
música..
a vida é música e a música é vida.
nestas voltas todas ainda acho que a música supera tudo e todos
dizem que ela, a música, é a expressão dos homens.
há músicas que se repetem em refrões, há músicas sem grandes versos, há milhões de tipos de músicas e há músicas como vidas...
há, ou houve, um homem que me fascina
ele cantava algo como:
"And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend, Ill say it clear,
Ill state my case, of which Im certain."
e na realidade, há momentos da vida que se parecem com estes versos
quando tudo parece realmente mau, mal feito e tudo definha na nossa cabeça
no entanto, a maneira como esta música acaba é algo espantoso (tal como a vida depois acaba por ser)
"For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things he truly feels;
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows -
And did it my way!"
para que serve um homem?
para que servem as tristezas e as alegrias quando chega um fim ou uma altura menos boa?
no fundo não somos nada e andamos a lutar por algo e no fim acabamos com nada;
ou seja, trazemos nada e levamos nada: o saldo é sempre positivo.
I will do it my way...sure i will
Subscrever:
Mensagens (Atom)