Pensa:Mentos, the freshmaker

O pessoal anda todo maradão. Uns não têm emprego. Outros andam nas escolas a fazer turismo, pensando que isto do desemprego de muitos dos seus pais é uma epidemia que passa com uma vacina.
A malta que vai para os lares porque já ultrapassaram a data de validade são esquecidos e maltratados.
A malta que tem saúde dedica-se a estragá-la com todo o tipo de maluqueiras.
A malta que não tem saúde anda de farmácia em hospital, queixando-se ou pedindo apoios.
Os putos já mandam nos pais porque os pais ficaram traumatizados com a educação que receberam.
Depois há uns malucos, que já não andam na escola mas que se dedicam exclusivamente a gastar o dinheiro dos pais ou a fazer porcaria para ganhar dinheiro.

Por fim, acredito que apareça uma vacina que cure isto tudo, e um dia o HOMEM seja um ser evoluído, como se diz.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Família: cenas engraçadas about

Hoje estava a ver o Moita Flores mais os amigos na Sic a falar sobre o jogo da roda.
Mas não foi bem isso que me fez escrever.

A cena é:

O que é a família para cada um de nós??

A Igreja Católica, pela mão de Cristo, diz que a família é a base da sociedade. E que a família é formada por um pai e uma mãe e os seus filhos, isto no geral. Ela nega que casais homossexuais ou divorciados ou em que algum conjuge seja poligâmico possam constituir uma verdadeira família, ao ponto de negar a administração de sacramentos a essas mesmas pessoas.

A segunda cena é: estará isso correcto ou não?

A priori, a minha mente liberal diz-me que está mal, porque isso é estar a negar a igualdade entre todos. E porque cada qual é como é, podendo ser boa pessoa sendo aparentemente "má" pessoa.
No entanto, não posso negar, que nos últimos tempos, os divórcios tenham aumentado, a cena de os homossexuais quererem compor família também, entre outros exemplos que a minha curta memória por vezes me omite. Ora, a par disso, aumentam também os problemas sociais. Há desemprego, falta de auto-estima, falta de dinheiro, falta de muitas outras coisas que os jornais e as televisões bem relatam. Não será, que poderá haver aqui uma ligeira correlação entre estas coisas? Ou será mesmo pesada? Será que toda esta crise se deve ao facto de todos quererem ter renunciado aquilo que outrora se disse e impos como correcto, pelo simples facto de se contrariar?

Não será, que com isto tudo se andaram a construir famílias instáveis e fragilizadas por estas coisas de pensar em frente?

Como dizia o amigo do Moita, as pessoas hoje em dia refugiam-se em tudo para tentar esquecer a crise, e isso inclui o jogo da roda, o futebol, o crime, a violência, a comida ou o alcool. Ora, como esses valores da família, da união, da inter-ajuda, do apoio incondicional, estão muito em desuso, devido aos factores que eu referi e a outros, ninguém se vira para a família e todos procuram a auto-ajuda em livros e milagres dos professores africanos que tiram o mau-olhado.

Não seria mais saudável voltarmos aos valores familiares invés de andarmos nesta santa hipocrisia de querermos resolver este problema social com comprimidos e terapias e terapeutas?? Eu acho bem que sim. O mundo já passou muitas fases e muitas delas serviram apenas para afastar o homem dele próprio, chegando-o próximo de tudo menos dos sentimentos. E esta é uma boa fase para que isso se inverta. Agora que se pensa na comida saudável, na energia renovável, era engraçado voltar também aos padrões sociais base que, esses sim, nos podem tornar um país mais forte.

Ora, o Jesus, não estava assim tão enganada ao dar essa importância à família, porque isso hoje em dia está-se a autodemonstrar.

Salvaguardo aqui a ideia, que isto não é falível. Apenas quero dizer que poderia haver muitas mudanças se a família fosse encarada com o valor que deve ter.

See you

Concentração

A concentração é como um planta. Nasce, cresce e morre connosco.

De início é alimentada pela semente que lhe dá origem, pelas energias acumuladas nessa mesma semente. Vai vivendo daquilo que lhe desperta interesse. Mais tarde, começa a ser imposta, alguém nos pede que estejamos quietinhos e calados e ouvir ou ver algo, mesmo que sejamos as crianças mais irrequietas do mundo.

Passado isto, começa a notar-se se somos ou não pessoas que têm boa concentração. Se os ramos da pequena plata estão fortes e as folhas saudáveis e a recolherem o melhor da luz do sol. Continuamos a insistir naquilo que nos desperta interesse mas cada vez mais temos de nos concentrar contrariando qualquer estímulo exterior ou mesmo interior. Vamos passando por vários níveis de exigência, na escola ou fora dela, e sempre a nossa concentração vai sendo testada e aperfeiçoada, ou não, consoante o poder que consigamos exercer sobre ela.

Há no entanto, fases em que essa planta precisa dos nutrientes certos que uma má alimentação não sabe dar. Há quem tome pequenas drogas, mas parece que isso faz bem a curto, mas destrói a longo prazo. Ora, nestas horas, em que eu olha para a minha plantinha da concentração e para todo o resto do jardim composto por outras plantas e penso que na realidade tenho de tratar de todas elas, e desta em especial, declaro a mim mesmo que tenho de saber mais e mais de mim. Que tenho de saber lutar contra as adversidades e tomar bons alimentos para que ela me possa ajudar na vida e no mundo.