Pensa:Mentos, the freshmaker

O pessoal anda todo maradão. Uns não têm emprego. Outros andam nas escolas a fazer turismo, pensando que isto do desemprego de muitos dos seus pais é uma epidemia que passa com uma vacina.
A malta que vai para os lares porque já ultrapassaram a data de validade são esquecidos e maltratados.
A malta que tem saúde dedica-se a estragá-la com todo o tipo de maluqueiras.
A malta que não tem saúde anda de farmácia em hospital, queixando-se ou pedindo apoios.
Os putos já mandam nos pais porque os pais ficaram traumatizados com a educação que receberam.
Depois há uns malucos, que já não andam na escola mas que se dedicam exclusivamente a gastar o dinheiro dos pais ou a fazer porcaria para ganhar dinheiro.

Por fim, acredito que apareça uma vacina que cure isto tudo, e um dia o HOMEM seja um ser evoluído, como se diz.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

about loneliness

Loneliness is the sweetest company one can have
Doesn't ask for opinion or cuddle
for attention or a smile
Doesn't require a glass of wine to smile or a song to dance
Requires only you time and your mood
Your sense of route and company
Requires the exposition to yourself
To your dreams and your fears

Requires your tomorrow and reminds your past, being your present
As any other sport it requires no features
Just you and God

But if God is really there loneliness doesn't really exists

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Não há luz que o Céu não tenha

Afinal os espectros são verdade. Não há luz que o Céu não tenha.
Seja o Céu físico ou o Céu espiritual, qualquer que seja a crença.
A luz do teu sorriso é celestial.

O Céu também a tem. A luz do teu olhar e a ternura com que o enches também é celestial.
Não digo que pertenças ao Céu porque só da Terra te vejo. Mas enches o Céu com uma luz maior que não estava lá afinal. Deverei questionar os espectros? Deverei redigir novamente o texto por incongruências na escrita? Hoje não.

Hoje fico a observar e a ver como se fossem a mesma coisa.

Na cidade não se vêm as estrelas

As luzes que precisamos para ver o chão não nos deixam ver o céu.
As luzes que precisamos para ver o chão também iluminam o céu e não deixam ver as estrelas.

Não ver as estrelas deixa-nos virados para a Terra. Não ver a sua infinitude faz-nos sentir maiores. Faz-nos sentir mais terrenos, faz-nos sentir fechados também.

No campo, quando cai a geada, o céu fica limpo e vêm-se as estrelas. Sentimos-nos menores, universais e abertos, num sentido mais espiritual que físico.

No final de contas precisamos de ver as estrelas e precisamos que elas se escondam porque somos um corpo disforme e heterogéneo, que precisa de quente e frio, doce e salgado, luz e escuridão.

Hoje estou bem assim, sem ver as estrelas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mudança

A mudança é tão natural quanto a sua sede.
Todos lhe oferecemos resistência devido à falta de segurança que esta nos retorna.
Ninguém quer ser aquilo que não sonhou ser, embora por vezes aquilo que queremos nos exija fazer umas mudancinhas pelo caminho.

Aqui estou eu numa encruzilhada da minha vida, com dois caminhos para escolher.
Um de mudança, aparentemente próspero, e outro de não mudança, aparentemente mais confortável.
Aqui estou eu, a medir o aparente e a pensar no preço de cada um dos caminhos.
Grandes líderes deste mundo escolheram um caminho, o seu, e distinguiram-se como líderes.
Não sei bem se é líder que eu quero ser, mas não quero ser um eterno subordinado.
Tenho de escolher o meu caminho, e aceitar o bom e o mau que isso me pode trazer. Até aqui, nada de novo.

A questão está no bom e no mau que me pode trazer. A minha vida até agora tem sido feita de sonhos, e é agora a hora de os começar a realizar. Embora alguns sonhos se sobreponham a outros, é preciso hierarquizar e pôr ordem na desordem da minha cabeça.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Silence

Silence

artigos relacionados:
Silence 4
Sound of Silence
Peace
Ausência de Ruído

artigo:
(citação)
"Hello darkness, my old friend,
Ive come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence.

In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone,
neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of
A neon light
That split the night
And touched the sound of silence.

And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more.
People talking without speaking,
People hearing without listening,
People writing songs that voices never share
And no one deared
Disturb the sound of silence.

Fools said i,you do not know
Silence like a cancer grows.
Hear my words that I might teach you,
Take my arms that I might reach you.
But my words like silent raindrops fell,
And echoed
In the wells of silence

And the people bowed and prayed
To the neon God they made.
And the sign flashed out its warning,
In the words that it was forming.
And the signs said, the words of the prophets
Are written on the subway walls
And tenement halls.
And whisperd in the sounds of silence."

vi um filme em que um senhor gravava o silêncio.
fiquei a pensar se não seria mais fácil ele reproduzir uma fita vazia para reproduzir o silêncio.
porque razão gravava ele o silêncio?
talvez porque fosse excêntrico ou simplesmente parvo.

o silêncio é sem dúvida um cancro ou um som.
uma arritmia ou uma canção.
depende de nós
depende dos nossos ecos interiores
que reproduzem esse som do silêncio.

o silêncio pode ser paz
ou simplesmente tensão.
pode ser amor
ou simplesmente indiferença
ou simplesmente nada.

outra coisa:
que som se ouve nos sítios onde nós não estamos
e onde mais ninguém está?
haverá silêncio na lua?
haverá o som das rãs nas noites de verão que eu não passo em minha casa?
haverá silêncio na rua quando não vou a passar?

havia um físico que dizia que as coisas só existem quando temos a percepção da sua existência.
o gato que acabou de nascer neste momento numa qualquer parte do mundo
para mim não existe.
embora ele tenha realmente nascido
eu não sei que ele nasceu.
não o percepciono... ele é silêncio para mim.

conclusão:
por hoje não haverá conclusão