Pensa:Mentos, the freshmaker

O pessoal anda todo maradão. Uns não têm emprego. Outros andam nas escolas a fazer turismo, pensando que isto do desemprego de muitos dos seus pais é uma epidemia que passa com uma vacina.
A malta que vai para os lares porque já ultrapassaram a data de validade são esquecidos e maltratados.
A malta que tem saúde dedica-se a estragá-la com todo o tipo de maluqueiras.
A malta que não tem saúde anda de farmácia em hospital, queixando-se ou pedindo apoios.
Os putos já mandam nos pais porque os pais ficaram traumatizados com a educação que receberam.
Depois há uns malucos, que já não andam na escola mas que se dedicam exclusivamente a gastar o dinheiro dos pais ou a fazer porcaria para ganhar dinheiro.

Por fim, acredito que apareça uma vacina que cure isto tudo, e um dia o HOMEM seja um ser evoluído, como se diz.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Amigos

Quando se precisa de um amigo por quem se chama?

Por esse amigo mesmo ou esperamos que ele apareça?A sorrir e a perguntar como estamos?Depois nessa altura eu direi Estou bem, obrigado.E tu?

E aí esse amigo me dirá se está mesmo bem ou se está mal. Se está bem vamos rir um pouco com as peripécias da vida passada, presente ou mesmo futura. Se está mal tentarei consolar a sua mágoa e fazê-lo feliz.

Entretanto já me esqueci de mim...

E quando precisar de um amigo, vou mesmo ter contigo, ou espero-te só? Espero uma altura que possas e que eu diga tudo o que sinto?

E entretanto? Continuo a esquecer-me de mim e a pôr-me sentado numa cadeira todos os dias?

E quando precisar de um amigo, choro? Ou rio?

E quando me sentir só sozinho?
E quando me sentir só triste?
E quando me sentir sem saber o que sinto, simplesmente apático por não sentir os membros que me constituem o corpo mental tantas vezes mal alimentado e maltratado e desorganizado e desfigurado e sem sentido como uma frase longa sem pontuação nem pausas ou sentimentos sentidos?

enfim,

simplesmente digo a mim mesmo:
"tira a mão do queixo não penses mais nisso...."

Fado

(ninguém começa um texto pela interjeição "Pah", mas eu não sou ninguém:)

Pah, tenho saudades do cheiro do fumo da lareira, do seu calor nos meus aniversários, nos meus natais, nas minhas passagens de ano, no dia dos reis, no carnaval, na quaresma, na páscoa e no finzinho da primavera.

Depois começa a aquecer e deixa-se a lareira. Começa a cheirar a flores, isto quando as manhãs já não são vividas pela geada. Depois cheira a Verão, num cheiro que nem hoje, 19 anos depois, sei descrever. É algo único: cheira a calor, as ervas secas, sei lá, cheira a vida, a amor..

Depois vem o outono e o inverno. Repetem-se as festas, as efemérides, as vidas, os costumes.

Sempre me falta, onde estou, algo ou alguém que está onde não estou. Não é tudo é só parte, mas às vezes custa a passar essa saudade. Custa a passar com o sono ou com o trabalho. Custa a passar com uma lágrima ou um beijo..

enfim,