"Podes vir a qualquer hora
cá estarei para te ouvir,
o que tenho para fazer
posso fazer a seguir.
Podes vir quando quiseres
já fui onde tinha que ir,
resolvi os compromissos
agora só te quero ouvir."
mas tu teimas em não vir,
teimas em não existir,
a manteres-te aí atrás
e eu não te vejo o rosto
nem te vejo o coração
nem te vejo os olhos
nem te vejo o sorriso
que é tão lindo...
enfim
terça-feira, 27 de novembro de 2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Foi o meu pseudónimo que escreveu
Hoje dei por mim a querer chegar a casa
e a nao querer encontrar a velhice rabujenta dos tempos;
a querer encontrar-te em casa
olhar os teus labios
olhar os teus olhos e sorrir-te
e beijar-te
e saber do teu dia
e acabar por rebentar e contar como foi o meu dia
e continuar a saber como foi o teu
e olhar os teus labios
e os teus olhos
e beijar-te
fazer um jantar lindo para ti
e pegar-te no colo enquanto te faço rir e rir e rir e rir
(sem deixar pegar a refeiçao)
para no fim vermos o céu no terraço estrelado
ver a cidade na rua varrida das folhas
e a montanha azulada do reflexo do mar no céu
e o sofa quente da televisao desligada
em ternos mimos
e almofadas
e cocegas
sentir o teu aroma
o teu perfume
o teu corpo
o teu cabelo
ver a perfeiçao das tuas maos
do teu rosto
das tuas orelhas
do teu nariz
e dos teus olhos
(mas depois de tudo isto
acordo para a realidade
e percebo que nao existes
que nunca te tive assim
e nao vai ser tao rapido que isso vai acontecer.
acordo e vejo que nem sequer sei quem es tu
a alma gemea para a qual escrevo agora
e penso depois
nessa alma que anda por aí à deriva sem mim
e eu sem ela)
e a nao querer encontrar a velhice rabujenta dos tempos;
a querer encontrar-te em casa
olhar os teus labios
olhar os teus olhos e sorrir-te
e beijar-te
e saber do teu dia
e acabar por rebentar e contar como foi o meu dia
e continuar a saber como foi o teu
e olhar os teus labios
e os teus olhos
e beijar-te
fazer um jantar lindo para ti
e pegar-te no colo enquanto te faço rir e rir e rir e rir
(sem deixar pegar a refeiçao)
para no fim vermos o céu no terraço estrelado
ver a cidade na rua varrida das folhas
e a montanha azulada do reflexo do mar no céu
e o sofa quente da televisao desligada
em ternos mimos
e almofadas
e cocegas
sentir o teu aroma
o teu perfume
o teu corpo
o teu cabelo
ver a perfeiçao das tuas maos
do teu rosto
das tuas orelhas
do teu nariz
e dos teus olhos
(mas depois de tudo isto
acordo para a realidade
e percebo que nao existes
que nunca te tive assim
e nao vai ser tao rapido que isso vai acontecer.
acordo e vejo que nem sequer sei quem es tu
a alma gemea para a qual escrevo agora
e penso depois
nessa alma que anda por aí à deriva sem mim
e eu sem ela)
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
A Terra
Hoje fizeram-me pensar outra vez em grande quantidade...
Estive a ver o filme do Al Gore. Aconselho a ver. E agora a parte inquietante do assunto:
1.Eu pensava que o Al Gore era um político frustrado. Afinal o homem no filme revela-se e fiquei a saber que ele já se interessava por estas cenas do ambiente há tempo e que afinal não anda aí pelo mundo só para ganhar algum, mas anda também porque acredita na causa. Surpreendi-me mesmo, nunca pensei que houvesse tanta qualidade num homem e cheguei a dar graças a Deus por ele não ter chegado a presidente da "República" da América, como disse o Guedes, porque ainda se corrompia e esquecia tudo.
2.Aquela bonita lenda de que estamos a passar uma fase do nosso planeta é mentira (esta parte eu já acreditava, mas hoje tive provas mais concretas). Ora, para quem adora ler secas aqui vai uma, a Terra é como o um corpo orgânico, tem vida interna. Vai daí, consegue regenerar-se, ou seja, cicatrizar as suas feridas, mas precisa de tempo, e os homens têm feito muitas feridas na Terra e ela rapidamente não se consegue regenerar. Estão a queimar coisas que ela tinha no seu interior há muito tempo a uma velocidade muito mas muito superior áquela a que a Terra as depositou. É como comer durante duas horas e obrigar a uma digestão em centésimas de segundo. É claro que isso faz sofrer quem comeu durante duas horas e quando isso se repete todos os dias o organismo fica doente e pode mesmo morrer.
(nao sei se fui claro o suficiente para o caro leitor se aperceber da gravidade, mas tente parar de respirar durante uma hora e aí dará conta da importância da vida e como ela é frágil.)
Depois também há malta que gosta de deitar grandes bombas longe de casa a pensar que ganha as guerras e os resultados não são assim tão positivos. Há também quem goste de cortar grandes áreas de florestas ou mesmo queimá-las porque pensam que as árvores só servem para sombra ou para dar figos e essas pessoas sofrem de soltura, como se diz lá na terra.
3.Os bonitos resultados que isto pode ter são a subida do nível das águas do mar (que para quem já observou bem o mar dá bem para perceber quais seriam os resultados de uma subida de 6 metros, algo do género de dois andares de um prédio), o aquecimento global que provoca a ausência das quatros estaçoes (e nao sao as quatro estaçoes de vivaldi) de forma a que a linda primavera e o acolhedor outono desapareçam de forma a termos um frio i rigoroso inverno e um quente e abafado verao, e a perda de condições de vida humana na Terra.
Há teorias que defendem que em spots como a Lua ou Marte já houve vida. Se calhar a população desses spots também andou a brincar como nós andámos e agora está lá o resultado. (Digo eu)
4.Há uma série de coisas que cada um pode fazer para melhorar o ambiente de forma a que esta situação não se torno extrema. Poupar recursos energéticos, água e olhar para a Terra como um ser vivo, como um filho. Sim porque no fundo a Terra é como um filho nosso e o seu destino são os nossos filhos. Comparo esta situação ambiental a uma passagem do género de uma mãe pôr um filho numa caminha a arder a pensar que aquilo não irá ser prejudicial ao filho uma vez que ela está a tirar bom partido do calor que emana das chamas da mesma.
Gosto muito do numero quatro, vai daí, acabo aqui o testemunho, com o ponto 4 acima desenvolvido.
Senhor Al Gore, se algum dia ler este modesto blog, quero dar-lhe os parabéns, primeiro por ter aprendido a ler português, depois por me ter feito pensar, e depois ainda por estar a dar tanta força a este caso.
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