Pensa:Mentos, the freshmaker

O pessoal anda todo maradão. Uns não têm emprego. Outros andam nas escolas a fazer turismo, pensando que isto do desemprego de muitos dos seus pais é uma epidemia que passa com uma vacina.
A malta que vai para os lares porque já ultrapassaram a data de validade são esquecidos e maltratados.
A malta que tem saúde dedica-se a estragá-la com todo o tipo de maluqueiras.
A malta que não tem saúde anda de farmácia em hospital, queixando-se ou pedindo apoios.
Os putos já mandam nos pais porque os pais ficaram traumatizados com a educação que receberam.
Depois há uns malucos, que já não andam na escola mas que se dedicam exclusivamente a gastar o dinheiro dos pais ou a fazer porcaria para ganhar dinheiro.

Por fim, acredito que apareça uma vacina que cure isto tudo, e um dia o HOMEM seja um ser evoluído, como se diz.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Números

O ser humano usa vários tipos de linguagem e de códigos. Os números são uma forma simples de cada pessoa se expressar e perceber a expressão dos outros. São uma forma tão simples que às vezes até se perde a humanidade de tão reduzida que se torna a linguagem através dos números.

A matemática analítica irrita-me profundamente, são só números e simbolos que querem dizer coisas como "contido em" ou "pertence a". No entanto, esta é uma das áreas que só lá está quem quer, uma vez que ninguém é obrigado a faze-lo. Depois há o dia-a-dia, onde mais uma vez tudo se "simplifica" com os números. Os descontos vêm em forma de número, os preços, as datas, as horas, os pesos, as alturas, a identificação telefónica, as casas, tudo e mais umas botas tem números. Depois há quem tente atribuir números às pessoas como maneira de as identificar (como se o próprio nome não fosse já uma normalização suficientemente desumana) e há mesmo quem seja o 403, o 62865 ou o 156830). Fantástico.. Há ainda quem goste de quantificar as pessoas. Embora este seja um desporto com muitos adeptos em todo o mundo, a quantificação de qualidades humanas é desumano. Cria disputas e ódios, desigualdade e tristeza. Quem tem uma boa quantificação considera-se o maior, quem tem uma boa quantificação nem sempre se sente o pior verme à face da terra, mas há situações em que isso acontece. Depois há as avaliações escolares e/ou académicas que matam os neurónios de quem anda neste mundo sem querer que elas incomodem. Concentremos-nos um instante sobre estas últimas:

Se por um lado é bom que existam, para que tudo não atinja o caos ,acabando mesmo por servir como modelos pedagógicos em certas situações, por outro lado, em situações de crise podem-se tornar um autentico pau de dois bicos.