Pensa:Mentos, the freshmaker

O pessoal anda todo maradão. Uns não têm emprego. Outros andam nas escolas a fazer turismo, pensando que isto do desemprego de muitos dos seus pais é uma epidemia que passa com uma vacina.
A malta que vai para os lares porque já ultrapassaram a data de validade são esquecidos e maltratados.
A malta que tem saúde dedica-se a estragá-la com todo o tipo de maluqueiras.
A malta que não tem saúde anda de farmácia em hospital, queixando-se ou pedindo apoios.
Os putos já mandam nos pais porque os pais ficaram traumatizados com a educação que receberam.
Depois há uns malucos, que já não andam na escola mas que se dedicam exclusivamente a gastar o dinheiro dos pais ou a fazer porcaria para ganhar dinheiro.

Por fim, acredito que apareça uma vacina que cure isto tudo, e um dia o HOMEM seja um ser evoluído, como se diz.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Na cidade não se vêm as estrelas

As luzes que precisamos para ver o chão não nos deixam ver o céu.
As luzes que precisamos para ver o chão também iluminam o céu e não deixam ver as estrelas.

Não ver as estrelas deixa-nos virados para a Terra. Não ver a sua infinitude faz-nos sentir maiores. Faz-nos sentir mais terrenos, faz-nos sentir fechados também.

No campo, quando cai a geada, o céu fica limpo e vêm-se as estrelas. Sentimos-nos menores, universais e abertos, num sentido mais espiritual que físico.

No final de contas precisamos de ver as estrelas e precisamos que elas se escondam porque somos um corpo disforme e heterogéneo, que precisa de quente e frio, doce e salgado, luz e escuridão.

Hoje estou bem assim, sem ver as estrelas.

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