A concentração é como um planta. Nasce, cresce e morre connosco.
De início é alimentada pela semente que lhe dá origem, pelas energias acumuladas nessa mesma semente. Vai vivendo daquilo que lhe desperta interesse. Mais tarde, começa a ser imposta, alguém nos pede que estejamos quietinhos e calados e ouvir ou ver algo, mesmo que sejamos as crianças mais irrequietas do mundo.
Passado isto, começa a notar-se se somos ou não pessoas que têm boa concentração. Se os ramos da pequena plata estão fortes e as folhas saudáveis e a recolherem o melhor da luz do sol. Continuamos a insistir naquilo que nos desperta interesse mas cada vez mais temos de nos concentrar contrariando qualquer estímulo exterior ou mesmo interior. Vamos passando por vários níveis de exigência, na escola ou fora dela, e sempre a nossa concentração vai sendo testada e aperfeiçoada, ou não, consoante o poder que consigamos exercer sobre ela.
Há no entanto, fases em que essa planta precisa dos nutrientes certos que uma má alimentação não sabe dar. Há quem tome pequenas drogas, mas parece que isso faz bem a curto, mas destrói a longo prazo. Ora, nestas horas, em que eu olha para a minha plantinha da concentração e para todo o resto do jardim composto por outras plantas e penso que na realidade tenho de tratar de todas elas, e desta em especial, declaro a mim mesmo que tenho de saber mais e mais de mim. Que tenho de saber lutar contra as adversidades e tomar bons alimentos para que ela me possa ajudar na vida e no mundo.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
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