(ninguém começa um texto pela interjeição "Pah", mas eu não sou ninguém:)
Pah, tenho saudades do cheiro do fumo da lareira, do seu calor nos meus aniversários, nos meus natais, nas minhas passagens de ano, no dia dos reis, no carnaval, na quaresma, na páscoa e no finzinho da primavera.
Depois começa a aquecer e deixa-se a lareira. Começa a cheirar a flores, isto quando as manhãs já não são vividas pela geada. Depois cheira a Verão, num cheiro que nem hoje, 19 anos depois, sei descrever. É algo único: cheira a calor, as ervas secas, sei lá, cheira a vida, a amor..
Depois vem o outono e o inverno. Repetem-se as festas, as efemérides, as vidas, os costumes.
Sempre me falta, onde estou, algo ou alguém que está onde não estou. Não é tudo é só parte, mas às vezes custa a passar essa saudade. Custa a passar com o sono ou com o trabalho. Custa a passar com uma lágrima ou um beijo..
enfim,
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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