Vinha a subir a alameda e a pensar em como sou bom para os outros.
E a pensar se realmente sou bom para os outros.
Quase concluí que a minha bondade é um reflexo do meu egoísmo, porque sou bom e atencioso (por vezes), para que os outros gostem de mim e me estimem; e isso não é ser-se senão egoísta.
Afinal, todos os passos que dou são egoísmos..(e eu que até defendia que o egoísmo é um crime moral).
E se calhar é mesmo um crime moral. E se calhar é mesmo a mais correcta e pura realidade humana.
Mesmo que me conforte saber que com o meu egoísmo posso amar pessoas também me desconforta saber que o meu egoísmo magoa pessoas.
Dado que referi o "(por vezes)" umas linhas acima leva-me a atalhar que ser arrogante ou mesmo mesquinho, "desumano" ou maléfico, coisas que não faço para que as pessoas gostem de mim ou me estimem é na realidade a minha realidade.(mas isso acaba por ser pior ainda que ser egoísta)
Resumindo e baralhando, não sou um bom caso de estudo para mim mesmo porque ou me conheço bem de mais ou mal de menos, o que é desconfortante quando se pensa nesta *estória do egoísmo.
(*estória não é um erro)
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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