Pensa:Mentos, the freshmaker

O pessoal anda todo maradão. Uns não têm emprego. Outros andam nas escolas a fazer turismo, pensando que isto do desemprego de muitos dos seus pais é uma epidemia que passa com uma vacina.
A malta que vai para os lares porque já ultrapassaram a data de validade são esquecidos e maltratados.
A malta que tem saúde dedica-se a estragá-la com todo o tipo de maluqueiras.
A malta que não tem saúde anda de farmácia em hospital, queixando-se ou pedindo apoios.
Os putos já mandam nos pais porque os pais ficaram traumatizados com a educação que receberam.
Depois há uns malucos, que já não andam na escola mas que se dedicam exclusivamente a gastar o dinheiro dos pais ou a fazer porcaria para ganhar dinheiro.

Por fim, acredito que apareça uma vacina que cure isto tudo, e um dia o HOMEM seja um ser evoluído, como se diz.

sábado, 19 de abril de 2008

Estado das coisas

Queira eu subir uma montanha ou descer às profundezas do mar terei sempre de lidar com variações de pressão. Só estando à mesma cota não se sente essa variação. Ou então quando se sobe pouco ou se mergulha igualmente pouco é que também não se sente.

Ora, eu ultimamente ando armado em alpinista e com a mania de subir às montanhas que acho bonitas. A meio do caminho começo a sentir uma pressão esquisita e desconfortavel. A 3 quartos de caminho sinto uma vontade irrestivel de voltar para tras ou simplesmente cair ao chão como um corpo morto. Nesse um quarto que falta para a meta, e depois de sentir essa pressão, por vezes continuo a seguir e acabo por chegar ao topo da montanha. Outras vezes caio e acordo dias depois e aí retomo a caminhada. Outras vezes caio e rebolo pela encosta abaixo até ao mar, e aí, sem querer, vou mergulhando no oceano e a pressão começa a aumentar ainda mais e é cada vez mais dificil voltar à montanha. Outras vezes fico simplesmente de pé a lamentar-me da pressão e da falta de ar que se faz sentir a um quarto do caminho de atingir uma meta bonita.

Mas o mais engraçado disto tudo é que eu nunca sei bem se estou na montanha ou na planicie. Se estou a meio, a um quarto ou se estou mesmo no fim na meta. Também não percebo, o que torna isto ainda mais engraçado, porque razão se sente pressão quando se sobe uma montanha dado que a pressão diminui uma vez que a coluna de ar que está por cima da nossa cabeça é cada vez mais pequena. Seria de esperar que no mar a pressão aumentasse directamente com a profundidade, o que não seria de esperar quando se sobe a montanha, pelas referidas razoes.

Sem querer causar confusão no meu dito, acrescento a esta ideia que a água exerce sobre um corpo nela mergulhado uma força vertical de sentido baixo-cima, de intensidade igual ao peso do volume de água deslocado, e que contraria o movimento do corpo que é no sentido do centro da Terra. Assim, a água acaba por ajudar a voltar à montanha, ainda que não se note quando lá caímos desalentados e pensamos que ir ao fundo é o nosso destino certo. Ir ao fundo, ou ir em direccao ao fundo também é bom. Ao menos aí sabemos mais ou menos onde estamos.

Enfim, baboseiras é o que isto é.

Sem comentários: